O nosso País é pródigo em feiras que fazem parte do nosso acervo cultural, constituem também um ato lúdico muito apreciado pela população e têm tomado formas mais recentes de promoção de produtos com origem em determinada região, com vista a atrair forasteiros e animar as economias locais.
É assim que assistimos às feiras dos queijos, dos fumeiros, do artesanato, dos vinhos, do anho e muitas outras para deleite das nossas tendências gastronómicas, culturais e outras.
Porém somos confrontados agora no nosso Concelho com uma nova modalidade, nunca até então pensada ou vista: a Feira da Saúde, não sabemos se como sugestão para o Ministro da Saúde a acolher no Serviço Nacional de Saúde como panaceia evitando as taxas moderadoras ou se para meramente satisfazer o ego dos promotores desta peregrina iniciativa, a qual, é bom dizê-lo, brada aos céus e não abona nada em seu favor.
Já nos contentávamos com a miraculosa ideia da construção dum bar no Convento de Ancêde, mas esta enche-nos as medidas.