domingo, 28 de junho de 2015

Candidatura da CDU pelo Porto


É hora de dar mais força a quem nunca faltou ao nosso povo e aos trabalhadores do distrito do Porto

INTERVENÇÃO DE JORGE MACHADO, DEPUTADO, PORTO, ACTO PÚBLICO CDU

É hora de dar mais força a quem nunca faltou ao nosso povo e aos trabalhadores do distrito do Porto

Aproxima-se um momento importante para a vida do povo e dos trabalhadores, para o futuro do nosso país e do nosso distrito. As próximas eleições legislativas podem ser um momento significativo de reforço da CDU, de afirmação do seu projecto de transformação da sociedade, de afirmação como a verdadeira alternativa para o país, um momento de liberdade em que, com o voto, é o povo quem mais ordena. É pois o momento de saudar calorosamente, em nome dos militantes do PCP, os nossos amigos do Partido Ecologista - Os Verdes, a Intervenção Democrática, aqui presentes, que constroem a CDU a Coligação Democrática Unitária.
Queremos ainda saudar e agradecer os muitos independentes que se têm vindo a associar ou a manifestar o apoio a esta candidatura como o Arquiteto Siza Vieira, o artista plástico Armando Alves ou o presidente do FCP Jorge Nuno Pinto da Costa.
A CDU não vai enfrentar estas eleições legislativas depois de quatro anos fechada em gabinetes ou no parlamento a roubar a quem trabalha, a cortar nas reformas ou a destruir serviços públicos fundamentais para a vida dos portugueses. Vamos para esta batalha com a cabeça erguida, própria de quem durante quatro anos não deu um mês, uma semana ou um dia sequer de tréguas à política de direita que afundou e afunda o nosso país e o nosso distrito. A CDU foi, desde a primeira hora, a verdadeira oposição a este Governo de desgraça nacional do PSD e CDS e, ao contrário dos outros, respeitamos e cumprimos os nossos compromissos para com o povo e os trabalhadores.
Foi a CDU que, além de apresentar soluções para os problemas do distrito do Porto, lutou contra quem promoveu a fome, a pobreza, o desemprego e a emigração para engordar os bolsos dos mais ricos do nosso país.
A CDU apresenta-se assim às eleições depois de quatro anos de intensas lutas aqui no distrito do Porto, tendo dado um significativo contributo para o desgaste, isolamento e degradação da base social de apoio do Governo PSD/CDS, provando que valeu a pena lutar.
Os últimos 38 anos de política de direita, levada a cabo por sucessivos Governos PS/PSD e CDS, e particularmente este Governo PSD/CDS são responsáveis pelo agravamento da situação económica e social no nosso distrito, evidente quando:
- Os salários estão abaixo da média nacional;
- O desemprego está acima da média nacional;
- A exploração de quem trabalha assume particular gravidade e tem vindo agravar-se;
- O investimento público tem vindo, pelo menos desde a última década, a reduzir-se assumindo hoje um valor residual;
- A emigração atingiu novos estratos da sociedade e agravou-se junto dos Jovens e trabalhadores do distrito;
- A progressiva desindustrialização do distrito, com o encerramento de várias empresas, resultando na perda de capacidade produtiva do distrito e no desemprego de milhares de trabalhadores;
- Encerraram dezenas e dezenas de serviços públicos como escolas, centros de saúde, tribunais, repartições de finanças, balcões da Segurança Social, esquadras da PSP;
- Degradaram hospitais e o funcionamento da generalidade dos serviços públicos;
- Foram, juntamente com o PS, responsáveis pela introdução de portagens nas ex SCUT;
- Os níveis de pobreza assumem valores gritantes: o distrito do Porto tem já há vários anos o maior número de beneficiários do RSI do país.
E não satisfeitos, entregaram ou querem entregar a STCP e a Metro do Porto, ao preço da chuva, aos privados para que estes possam lucrar à custa do investimento público e à custa dos já exorbitantes preços pagos pelo transporte público.
Ao longo destes quatro anos de intensiva ofensiva da política de direita, estivemos sempre do lado certo da barricada. Quando foi preciso o apoio, intervenção e solidariedade, a CDU esteve presente. Estivemos junto dos trabalhadores nas grandes lutas, como a greve geral, mas estivemos também nas lutas mais pequenas em dimensão, mas não menos importantes para derrotar este Governo de desgraça nacional.
Estivemos junto dos menos jovens na acção do MURPI, dos jovens nas lutas dos estudantes, estivemos junto dos trabalhadores das pequenas às grandes empresas. Estivemos junto dos trabalhadores da CP e EMEF, junto aos trabalhadores da STCP que ainda hoje continuam a sua luta em defesa dos seus direitos e do serviço público de transportes, junto dos trabalhadores da administração pública que, recentemente, conseguiram uma gigantesca greve, junto dos trabalhadores da Pizza Hut que lutaram e ganharam, dos trabalhadores da vigilância, dos da AXA que lutam contra um despedimento colectivo, estivemos junto dos trabalhadores da logística da SONAE; estivemos em todas as greves gerais junto dos piquetes de greve, não só a dar a nossa solidariedade mas a intervir quando as liberdades e o direito à greve foi ameaçado. Estivemos junto de tantos outros trabalhadores que lutaram nos locais de trabalho, muitas vezes em condições muito difíceis, sem qualquer visibilidade, mas sempre com a solidariedade dos comunistas.
A CDU, ao longo destes quatro anos teve uma acção ímpar de proximidade, intervenção e luta pela resolução dos problemas da população. Visitámos dezenas e dezenas de escolas, esquadras da PSP e GNR, visitámos os hospitais, repartições de finanças, centros de saúde e a grande maioria dos serviços públicos. Reunimos com associações de diferente natureza, desde de moradores, a associações culturais, passando por associações de pequenos e médios comerciantes e produtores.
Por via dos deputados eleitos pelo nosso distrito, onde se inclui além da Diana Ferreira, o Honório Novo, a Lurdes Ribeiro e a Paula Batista, e essencialmente fruto do trabalho colectivo, os problemas do distrito ganharam voz e resultaram na apresentação de centenas, senão milhares, de perguntas ao governo e dezenas de projectos de resolução onde apresentámos soluções concretas para os problemas do distrito.
O distrito do Porto, bem como o país, não está condenado a ser desgovernado ora por PSD, ora o PS, com ou sem o CDS. A CDU, além de cumprir todos os seus compromissos eleitorais, provou que há alternativas. Das inúmeras propostas e soluções, apresentadas, queremos destacar, o plano de emergência social para o distrito do Porto respondendo aos problemas sociais, laborais e económicos do distrito; um projecto de resolução sobre a EMEF e Metro do Porto e a necessidade de manter estas empresas na esfera pública com reforço dos seus meios e propostas concretas sobre a STCP, para garantir que fique ao serviço dos trabalhadores e não ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos; um projecto de lei que antecipa a idade de reforma dos trabalhadores das pedreiras e, entre tantos outros, um projecto de lei que resolve o problema das famílias dos pescadores que morrem a trabalhar e cujo corpo não aparece alterando os critérios da morte presumida e da justificação judicial do óbito. Cumprindo o compromisso que assumimos com as populações, apresentamos projectos de resolução exigindo a construção do metro até à Trofa, bem como a resolução dos problemas ambientais de São Pedro da Cova, com a remoção total dos resíduos existentes.
Assim, há muitas e justificadas razões para que a população do distrito confie o seu voto na CDU.
Estivemos ao lado de quem luta, acompanhamos os problemas e apresentamos soluções e por fim, não traímos a confiança de quem votou na CDU no passado. Podemos andar de cabeça erguida e junto dos nossos familiares, amigos e colegas do trabalho afirmar que não foi por culpa nossa que o país e o distrito chegaram ao ponto que chegaram. A única alternativa passa pela CDU.
Podemos e devemos dizer que dar mais força a CDU é dar força às lutas, é dar mais força às soluções que se impõem para o nosso distrito e para o nosso país.
O nosso distrito tem muitas e boas condições para dar um belo contributo para que a CDU tenha um grande resultado eleitoral, contudo, ele não vai cair no nosso colo vindo do céu. É assim necessário que cada um dos militantes, amigos e apoiantes da CDU se transforme num candidato da CDU, promova o esclarecimento e convença mais e mais pessoas para construir, com a rutura patriótica e de esquerda que defendemos, uma sociedade mais justa e solidária.
É hora camaradas e amigos. É hora de dar mais força a quem lutou e luta contra a exploração e a injustiça. É hora de dar mais força a quem nos últimos quatro anos nunca faltou ao nosso povo e aos trabalhadores do distrito do Porto. É hora de dar mais força a quem tem soluções para o distrito e para o país. É hora de dar mais força à CDU.
Viva a CDU

Candidatura da CDU pelo Porto


Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral do Porto

Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral do Porto


A CDU realizou o primeiro Acto Público da candidatura às eleições para Assembleia da República de 2015 pelo Círculo Eleitoral do Porto, com a presença de Jerónimo de Sousa e do primeiro candidato e actual deputado Jorge Machado, eleições que constituem um momento da maior importância na luta pela ruptura com a política de direita e pela concretização da viragem inadiável e necessária na vida nacional.
Na sessão, Jerónimo de Sousa começou por destacar o "trabalho ao serviço desta região e do País e que o deputado Jorge Machado de forma empenhada também protagonizou, lá na Assembleia da República e aqui, neste distrito, sempre presente e ao lado dos trabalhadores e das populações na defesa dos seus legítimos interesses e aspirações. Tem sido o rosto de todos os que lutavam ou se sentiram injustiçados por uma política de regressão social e de todos os que precisavam de solidariedade. Lá encontravam Jorge Machado, lá encontravam os deputados do PCP e do PEV, fosse na solidária acção de apoio aos trabalhadores em luta na greve geral às duas ou três da manhã, fosse nos protestos e exigência de solução quando se encerravam serviços públicos, sempre que alguém precisava de apoio e solidariedade e com proposta para a solução dos seus problemas. É este deputado que precisamos de reforçar, é a CDU que precisamos de fortalecer com mais votos, porque as populações deste Círculo Eleitoral do Porto e os portugueses precisam de ter na Assembleia da República quem os defenda e quem seja portador de um projecto alternativo de esperança para Portugal".
"A grave situação em que o País está não é obra do acaso, nem resultado de qualquer maldição que se abateu sobre o País, mas o resultado de anos e anos consecutivos da política de direita do PS, PSD e CDS e dos seus governos. E o que está em jogo é a escolha entre dois caminhos: - entre insistir no velho e ruinoso trajecto da política de direita percorrido pelos governos do PS, PSD e CDS-PP que conduziram o País à crise, aos PEC, ao Pacto de Agressão e os portugueses ao empobrecimento e que, no fundamental, pretendem continuar, ou abrir a passagem para um caminho novo, com uma política patriótica de esquerda, com a força do povo, com a CDU, com a convergência dos democratas e patriotas e, finalmente, assegurar um Portugal desenvolvido, solidário, de justiça e de progresso!" sublinho o Secretário-Geral na sessão realizada no Café Concerto do Teatro Rivoli.
"Nós dizemos e muito justamente que o País precisa de virar a página, mas não basta mudar de governo, é preciso também mudar de política! Que não basta derrotar o governo de serviço é preciso também derrotar a política de direita! Que Portugal precisa de abrir um caminho novo. Portugal precisa de concretizar uma nova política, de uma política alternativa – patriótica e de esquerda – capaz de afirmar os direitos dos trabalhadores e do povo e elevar as suas condições de vida, assente na valorização dos salários e das reformas, no desenvolvimento da produção nacional e no pleno emprego" afirmou o dirigente comunista no acto público da CDU realizado no Porto.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A síndrome do alívio

                                              
O presidente de alguns portugueses, assim qualificado pelo seu alinhamento constante com as políticas do atual governo que deixam largas franjas do povo português no limiar da pobreza e o País no descalabro económico, parece começar os preparativos de fim de mandato que não deixa saudades.
Quando primeiro-ministro desmantelou e destruiu a indústria pesqueira, a agricultura e a indústria pesada e já como presidente foi pródigo nos apelos de regresso ao mar e ao campo, ele, que por alguns é considerado uma sumidade na área económica, tal e qual como outros também foram intitulados como melhores gestores mundiais de empresas públicas portuguesas com os resultados sobejamente conhecidos, não teve qualquer dúvida em declarar que nunca tem dúvidas e raramente se engana e, certamente nesse pressuposto, declarou o BES como instituição bancária segura, deixando os «lesados» em situação precária que tem motivado constantes manifestações de desagrado.
Na sua recente visita à Roménia, declarou aos jornalistas que «todos os países da União Europeia estão preocupados com a situação grega», realidade, aliás, bem visível quando ouvimos os responsáveis da área económica na Europa e nos Estados Unidos, mas «em Portugal os efeitos podem ser contidos», certamente a pensar no discurso da ministra das finanças sobre os cofres cheios que contribuirão para solucionar o problema.
Também por altura da sua visita à Bulgária já se tinha referido à situação na Grécia, usando doutorais considerações e rompendo assim com o comportamento eticamente devido a um País estrangeiro, comportamento esse que, aliás, pratica em relação aos acontecimentos no seu próprio País sobre os quais se abstém de comentar habitualmente, se está fora.
Porém, o momento mais comovedor desta viagem terá acontecido ao pisar solo búlgaro e, quando interpelado pela televisão, ter confessado sentir-se aliviado, o que desde logo poderia estar relacionado com uma viagem acidentada causadora de fortes enjoos ou cólicas, mas não, não fora essa a razão do alívio que se relacionava, isso sim, com o conhecimento que tivera, entretanto, da tão desejada privatização da TAP pela qual tinha rezado a Deus para a livrar de maus caminhos, privatização efetuada como é de geral conhecimento em condições tais que, mesmo no partido do Sr. Presidente, causou mal estar e dando a noção duma «libertação» a qualquer preço. Não ficaria completa esta resenha sem uma referência às cerimónias do 10 de Junho que não contaram com as instituições representativas dos militares, mas contaram com um discurso presidencial denotando completo alinhamento com as medidas do governo e ainda com as habituais condecorações às personalidades do País de Camões por relevantes serviços prestados, com especial incidência sobre a condecoração atribuída ao costureiro da primeira dama que a todos deixou profundamente emocionados, tal a profundidade do cometimento.
Regressando ao País real, constatamos o agravamento da situação social e económica, perspetivando-se mais privatizações a retalho. A dívida pública portuguesa ultrapassa já os 130% do PIB e nos últimos quatro anos emigraram 485 mil portugueses, o que constituirá seguramente mais um motivo de alívio para o presidente de alguns portugueses, o qual mais dia menos dia nos presenteará com nova mirabolante narrativa sobre a ínclita geração de governantes que nos transformaram a vida num inferno.

É lícito considerar que o trabalho deve proporcionar a eliminação da pobreza, no entanto e para já tal objetivo não está no horizonte de um milhão de portugueses.  

Confiar na CDU

Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral de Braga

Acto Público da candidatura da CDU pelo Círculo Eleitoral de Braga


A CDU realizou, hoje, o primeiro Acto Público da candidatura às eleições para Assembleia da República de 2015 pelo Círculo Eleitoral de Braga, com a presença de Jerónimo de Sousa e da primeira candidata e actual deputada, Carla Cruz, dando um novo passo em direcção a umas eleições que constituem um momento da maior importância na luta pela ruptura com a política de direita e pela concretização de uma inadiável viragem na vida nacional.
O Secretário-Geral afirmou que os "portugueses que sabem que o grande desafio que o País enfrenta nas eleições que aí estão é a escolha entre dois caminhos: - entre insistir no velho e ruinoso trajecto da política de direita percorrido pelos governos do PS, PSD e CDS-PP que conduziram o País à crise, aos PEC, ao Pacto de Agressão e ao empobrecimento dos portugueses e que, no fundamental, pretendem continuar, ou abrir a passagem para um caminho novo, com uma política patriótica e de esquerda, com a força do povo, com a CDU, com a convergência dos democratas e patriotas e, finalmente, assegurar um Portugal desenvolvido, solidário, de justiça e de progresso!".
Jerónimo de Sousa sublinhou que "estão hoje bem patentes na vida nacional as nefastas consequências de anos e anos consecutivos das políticas de direita do PS, PSD e CDS e dos seus governos, das suas opções mais recentes de enfeudamento do País às políticas ditas de “ajustamento” com os PEC's e o Pacto de Agressão, mas também de três décadas de integração capitalista na União Europeia com o seu rol de imposições e os seus instrumentos de dominação, como são o Tratado Orçamental, o Pacto de Estabilidade e a governação económica. Anos de contínuo processo de empobrecimento dos trabalhadores e das populações, de crescimento desmesurado do desemprego, de precariedade, de exploração, emigração, de ataque aos serviços públicos e às funções sociais do Estado, pobreza agravada de destruição dos sectores produtivos, de crescente dominação do capital estrangeiro, de limitação da democracia e de comprometimento da soberania e independência nacionais. Anos e anos de uma política que arrastou e continua a arrastar o País para o declínio e a destruir e a degradar a vida de milhões de pessoas".
"Confiem nesta força, que pelas suas propostas e projecto, pela prova da sua acção e coerência política no passado, jamais trairá a confiança dos que, vítimas da política de direita, aspiram a uma real mudança na vida nacional! Nesta força que está pronta a assumir todas as responsabilidades que o povo português decida atribuir-lhe na construção de uma alternativa patriótica e de esquerda e no Governo do País, para concretizar uma nova política ao serviço dos trabalhadores e do povo. Esta força que transporta um caudal imenso de esperança de que sim, é possível uma vida melhor, num Portugal de justiça, soberania e de progresso!" apelou o dirigente comunista no final da sua intervenção em Braga.

Votar CDU representa um voto de confiança no futuro

Comício-Festa CDU na Covilhã

INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, COVILHÃ

Comício-Festa CDU na Covilhã

No comício-festa CDU realizado na Covilhã, Jerónimo de Sousa alertou "que no momento do balanço, vamos assistir outra vez a um rebobinar do filme, como vimos há quatro anos, das promessas por parte do PSD, do CDS, mas também por parte do PS; promessas que nunca foram cumpridas. Vamos assistir outra vez ao mesmo filme".
Assegurando que o voto na CDU nunca será um voto perdido, traído ou enganado, o Secretário-Geral afirmou que "mesmo sem ter eleitos pelo distrito de Castelo Branco, o Grupo Parlamentar do PCP trabalhou mais do que muitos deputados eleitos aqui no distrito" e demonstrou confiança num bom resultado eleitoral porque "estivemos sempre do lado certo, quando outros desistiram nós estivemos na frente da luta".
Afirmando a necessidade de ruptura com a política de direita, "com estas políticas nacionais e da União Europeia", Jerónimo de Sousa referir-se ao que está a acontecer com a Grécia, onde um povo que também tem sido profundamente fustigado pelas políticas de sacrifício e de cortes nas pensões, nos salários e nos direitos, conheceu a verdadeira face da UE, essa UE que dizem ser de coesão económica e social, mas que procura fundamentalmente vergar um povo, humilhá-lo".

As áreas protegidas



AO POVO DE BAIÃO

FOI HÁ DEZ ANOS QUE O GRUPO PARLAMENTAR DO PCP APRESENTOU NA MESA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA UM PROJECTO DE LEI PARA CLASSIFICAR AS SERRAS DA ABOREIRA E CASTELO DE MATOS COMO ÁREAS PROTEGIDAS

Tivemos conhecimento através da Comunicação Social de que os Presidentes de Câmara dos Municípios de Baião, Marco de Canavezes e Amarante, finalmente resolveram reivindicar a classificação da Serra da Aboboreira como área protegida.
Sobre tal iniciativa dos três Municípios, convém lembrar o seguinte:

1º O grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, por solicitação da Comissão Concelhia de Baião, em 5 de Maio de 2005 apresentou na Assembleia da República um projecto de lei para a classificação das Serras da Aboboreira e Castelo de Matos como áreas protegidas.

2º Nessa altura e por imposição da maioria absoluta do PS, que sustentava o Governo Sócrates, esse projecto de lei nunca foi agendado para discussão e votação em plenário.

3º Em 28 de Setembro de 2006, por iniciativa de uma Associação Ambientalista do Marco de Canavezes, Amigos do Rio Ovelha e com o apoio das Câmaras de Baião, Marco de Canavezes e Amarante, realizou – se no Auditório da Câmara Municipal de Baião um debate sobre a serra da Aboboreira. A Comissão Concelhia de Baião do PCP que participou nesse debate continuou a defender as referidas Serras como áreas protegidas.

4º Alguns dos Presidentes de Câmara que hoje reivindicam a classificação da Serra da Aboboreira e Castelo de Matos como áreas protegidas, nesse mesmo debate, afirmaram – se contrários a tal classificação, alegadamente por falta de consenso político entre os três Municípios.

Perante esta realidade nós perguntamos:

Porque razão é que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Baião em 28 de Setembro de 2006 era contrário a essa proposta e hoje já é favorável?

Será pelo facto de estarmos a poucos meses das eleições legislativas que se lembrou de transformar a nossa proposta em proposta do PS para servir de promessa eleitoral de caça ao voto?

Se a classificação como área protegida das referidas Serras tivesse acontecido na altura em que o PCP propôs, as malfeitorias entretanto praticadas contra as mesmas nesta última década, tais como, o abate indiscriminado de Carvalhos autóctones alguns com mais de 100 anos de vida e a desenfreada plantação de eucaliptos que se tem verificado nos últimos anos possivelmente não teriam acontecido.

CDU/Baião, 06/2015

CDU – A ALTERANTIVA DE QUE O POVO E O PAÍS PRECISAM

terça-feira, 9 de junho de 2015

Com a Força do Povo

"Quem vai ser derrotado é este governo e não o nosso país"

"Quem vai ser derrotado é este governo e não o nosso país"

Distribuido à população


Por um Portugal com futuro

MARCHA NACIONAL «A FORÇA DO POVO»

«Juntemos a esperança, a esta força imensa»«Juntemos a esperança, a esta força imensa»«Juntemos a esperança, a esta força imensa»«Juntemos a esperança, a esta força imensa»

«JUNTEMOS A ESPERANÇA, A ESTA FORÇA IMENSA»

Mais de cem mil por um Portugal com futuro

Foram milhares e milhares que vindos de Norte a Sul de Portugal - homens, mulheres, jovens, trabalhadores, reformados e desempregados em número suficiente para encher os Restauradores e três avenidas da Liberdade, demonstraram a força do projecto e das convicções, da verdade, da honestidade e da dignidade, que, corporizada pela CDU e ampliada numa grande campanha de esclarecimento e de massas que a Coligação e os seus activistas realizarão até às legislativas, permitem afirmar, com confiança, que Portugal tem futuro. Com a força do povo.