terça-feira, 29 de setembro de 2015

Sobre os dados da execução orçamental relativos aos primeiros oito meses...

Gondomar presente

Entusiasmo e confiança

VIBRANTE ARRUADA EM GONDOMAR

Entusiasmo e confiança

A arruada da CDU que hoje à tarde percorreu as ruas do centro de Gondomar surpreendeu pelo número de activistas mobilizados, pela dinâmica que imprimiu ao longo de todo o percurso – ao som da palavra de ordem «a CDU avança com toda a confiança» – e pelo calor com que foi recebida pela população, que não lhe regateou palavras de incentivo e apoio.
Várias pessoas fizeram mesmo questão de chegar à fala com Jerónimo de Sousa para lhe transmitir lamentos e queixas e, também, manifestar-lhe o apreço pela coerência e combatividade com que a coligação PCP-PEV defende os trabalhadores e o povo. «Temos que mudar isto, o que se passa neste país é uma vergonha», afirmou um homem, acompanhado pela filha menor. Do Secretário-geral do PCP recebeu a garantia de que as forças que compõem a CDU continuarão, como até aqui, a lutar por essa mudança.
No final do percurso, num comício realizado na rua, junto a uma zona comercial e a paragens de transportes públicos, Jerónimo de Sousa apelou aos apoiantes da coligação que se concentravam no local para que continuem a construir o resultado da CDU, alcançando «mais votos e mais deputados para que vocês tenham mais voz na Assembleia da República». Uma coisa, garantiu o dirigente do PCP, é certa: «o que dissemos hoje, aqui, diremos amanhã na Assembleia da República», pois a CDU «tem só uma cara»
Antes, Jorge Machado, deputado e primeiro candidato pelo círculo eleitoral do Porto para as legislativas de domingo, tinha já manifestado a sua certeza no crescimento da CDU, patente na calorosa recepção com que os seus candidatos e activistas são recebidos em todo o distrito. «É a partir dos 7,9 por cento alcançados em 2011 que partimos para a nossa campanha», realçou o deputado.
O eleito da CDU na Assembleia Municipal de Gondomar, António Valpaços, lembrou a luta das populações em defesa dos serviços públicos e o posicionamento de cada um dos partidos relativamente a esta questão. PS, PSD e CDS, lembrou, fecharam o serviço de urgência em São Cosme, onde abriu de imediato uma instituição de saúde privada. O posto dos CTT em Fânzeres encerrou e só não aconteceu o mesmo à repartição de finanças em Rio Tinto porque a população se mobilizou e, com o apoio da CDU, conseguiu impedir esse desfecho.
António Valpaços valorizou ainda a acção dos eleitos da CDU para que fossem retirados de São Pedro da Cova os resíduos industriais perigosos que há muito aí se encontravam. António Costa, numa entrevista recente a um jornal local, chamou ao seu partido os créditos pela retirada dos resíduos, mas o que é certo, garantiu o eleito da CDU, é que durante 10 anos (incluindo aqueles em que o PS governou com maioria absoluta) só os deputados e os eleitos da coligação PCP-PEV se tinham batido por esse objectivo. Muitas vezes com a oposição frontal dos deputados do PS.

A CDU com a cultura

Tempo de escolhas decisivas

ENCONTRO COM INTELECTUAIS E ARTISTAS

Tempo de escolhas decisivas


As magníficas instalações da Cooperativa Árvore (uma casa senhorial do século XVIII com uma magnífica vista sobre o Douro) acolheram o encontro de Jerónimo de Sousa com intelectuais, artistas e quadros técnicos do Porto, realizada na tarde de segunda-feira. Nem podia ser de outra forma, dada a tradição de democracia, liberdade e pluralismo daquela instituição, realçou Honório Novo, que apresentou a iniciativa. O próprio Secretário-geral do PCP dedicou-lhe as primeiras palavras da sua intervenção, lembrando o seu papel na difusão da cultura e da arte, a sua resistência corajosa à ditadura e o seu combate de sempre contra o obscurantismo e pela liberdade.
Após saudar, um a um, os presentes, o Secretário-geral do PCP lembrou que a actividade das profissões intelectuais está, no essencial, «associada à promoção e concretização de direitos individuais e sociais fundamentais». Fica assim claro porque é que a política de direita procura degradar as condições de trabalho dos trabalhadores intelectuais e proceder à compressão dos níveis de autonomia relativa do trabalho intelectual.
Chamando a atenção para a «forte pressão» existente para a instrumentalização dos intelectuais e para a capitulação de PS, PSD e CDS perante os interesses e imposições do grande capital nacional e internacional, Jerónimo de Sousa apelou à participação mais activa dos intelectuais e quadros técnicos na definição do futuro do País. Em seguida, apresentou um conjunto de propostas para os sectores da cultura, do ensino superior, da ciência e da investigação: a dotação de um por cento do Orçamento do Estado para a cultura (evoluindo até final da legislatura para um por cento do PIB); o fim das propinas no ensino superior, a revogação do estatuto do bolseiro e a criação da carreira de investigador foram algumas das medidas apontadas.
Os tempos que vivemos, afirmou o Secretário-geral do PCP, são marcados pelas incertezas, receios e até medo», mas é também um tempo de «fazer grandes escolhas e tomar partido pela ruptura e pela mudança. Apelando ao voto na CDU no próximo domingo, Jerónimo de Sousa realçou que na luta pela alternativa patriótica e de esquerda «é necessário que os democratas, os homens e as mulheres de de esquerda perceberem que são as suas escolhas políticas, e também eleitorais, que mais podem assegurar um novo e esperançoso caminho para o desenvolvimento do País».

Mais um deputado para Aveiro

É possível recuperar o deputado em Aveiro

VIBRANTE COMÍCIO EM SANTA MARIA DA FEIRA

É possível recuperar o deputado em Aveiro


O auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira transbordou, na noite de segunda-feira, para receber o comício que a CDU realizou naquele concelho do norte do distrito de Aveiro. Tivesse a sala mais 50 por cento de cadeiras e elas teriam sido ocupadas. «A CDU está a crescer» é, mais do que um mote de campanha eleitoral, uma realidade cada vez mais evidente, tanto nas zonas de tradicional implantação da coligação PCP-PEV como em regiões como o distrito de Aveiro. A eleição de um deputado é um objectivo cada vez mais assumido.
Na intervenção com que encerrou o comício, Jerónimo de Sousa colocou uma vez mais o PS, PSD e CDS no mesmo lado, o da política de direita que empurrou milhões para o desemprego e a pobreza e 500 mil para a emigração. Tal como a prática política dos últimos anos, lembrou, também os debates televisivos e radiofónicos entre os líderes de PS e PSD revelaram que as «semelhanças são muito mais que as diferenças»: da dívida e do serviço da dívida nenhum deles diz absolutamente nada; do Tratado Orçamental pouco dizem porque ambos o subscreveram; da Segurança Social, uns querem o plafonamento «vertical» e outros o plafonamento «horizontal», ou seja, todos querem privatizar sectores rentáveis e descapitalizar o sistema público e solidário; relativamente às privatizações haverá, quanto muito, uma diferença de ritmo… E há que não esquecer a assinatura pelos três do pacto de agressão com a troika estrangeira, que PS, PSD e CDS apresentaram na altura como uma «ajuda» e que hoje se apressam a sacudir as suas responsabilidades no rasto de exploração, empobrecimento e submissão que deixou. «Ninguém quer ser o pai da criança», ironizou o dirigente comunista.
Antes, o primeiro candidato da CDU pelo círculo de Aveiro, Miguel Viegas, recordou as responsabilidades dos partidos da política de direita no encerramento de serviços de saúde, na privatização da água, na permanência, no distrito, de esgotos sem tratamento e na redução de 30 mil postos de trabalho na indústria. Na Assembleia, foram estes mesmos partidos que rejeitaram as propostas da CDU de reforço da rede hospitalar, de acabar com as portagens nas antigas SCUT e na adopção de um plano de emergência social. O dirigente do PEV Antero Resende reafirmou a necessidade de «mudar as linhas mestras da política do País», votando na CDU, uma força de «gente séria e mãos limpas».
O comício de Santa Maria da Feira acrescenta entusiasmo à dinâmica campanha que todos os dias os candidatos e activistas da CDU fazem no distrito, aumentando a confiança na possibilidade de um real crescimento eleitoral, com o que isso significará de reforço da luta dos trabalhadores e da população pelos seus direitos e condições de vida.

Mais um esforço para mais deputados

CDU imparável

GRANDE ARRUADA NA PAREDE

CDU imparável

«Há muitos anos que não se via [aqui] uma arruada assim», constatou Jerónimo de Sousa no final da primeira iniciativa de hoje, terça-feira, 29, realizada entre a estação de caminhos-de-ferro e a baixa da Parede, no concelho de Cascais.
À mobilização de activistas e apoiantes do PCP-PEV acresce a extraordinária recepção por parte de populares e comerciantes, alguns dos quais, ao cruzarem-se com o Secretário-geral do PCP, manifestaram a sua admiração pela intervenção coerente da CDU e garantiram que no dia 4 de Outubro vão confiar o seu voto à força que faz convergir comunistas, ecologistas e milhares de homens e mulheres sem filiação partidária.
Alguns vão votar no PCP-PEV pela primeira vez, relatou Jerónimo de Sousa no final da arruada perante dezenas de pessoas empunhando bandeiras com a foice e o martelo e o girassol, sigla que surgirá no boletim de voto no próximo domingo. Razão pela qual, prosseguiu o dirigente comunista, a CDU consolida todos os dias a certeza de que «vai crescer nesta batalha tão importante».
No entanto, os activistas do PCP-PEV «não devem ficar a contemplar o êxito. Há [ainda] muitos votos para conquistar», alertou depois Jerónimo de Sousa, que pediu a todos «mais um esforço» para traduzir em número de deputados eleitos na Assembleia da República o ambiente de simpatia e reconhecimento vivido nas ruas.
Ambiente que se sente, também, entre os pequenos e médios comerciantes, a quem o Secretário-Geral do Partido e primeiro candidato pelo círculo eleitoral de Lisboa deixou algumas garantias. «Sabemos quais são as aspirações daqueles que têm visto a sua vida andar para trás com o aumento da carga fiscal, o Pagamento Especial por Conta ou a diminuição do poder de compra», por isso confiem «na força que vos apresenta soluções», a «força amiga» que «quando aqui voltar» terá a consciência tranquila porque «respeitará o vosso voto», disse.
Compromisso sólido
No final da iniciativa, Jerónimo de Sousa disponibilizou-se para responder a algumas questões dos jornalistas. Os temas andaram à volta dos números, quer da alegada ordem da Ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, para que a Parvalorem ocultasse mais prejuízos do BPN, quer aqueles divulgados pelo INE que indicam um aumento da taxa de desemprego em Agosto.
No primeiro caso, o cabeça-de-lista da CDU pelo distrito de Lisboa notou que a «arte de substituir a verdade por esquemas contabilísticos não é novidade neste Governo», mas, sublinhando que «não se podem esquecer os 5 mil milhões já enterrados no BPN» nem todos os «escândalos e toda a corrupção», defendeu que «o problema não se resolve com o afastamento da ministra», mas «com o afastamento do PSD/CDS-PP».
Quanto aos números do desemprego, depois de reiterar que o executivo de Passos/Portas tem sido perito em «torturar as estatísticas», lembrou que os estágios ou as formações profissionais têm servido para manipular os dados, quando a questão de fundo é que «sem crescimento económico não há emprego».
Por fim, Jerónimo de Sousa foi novamente confrontado com a suposta estratégia eleitoral da CDU de fazer do PS um dos principais alvos de crítica, bem como sobre o pretenso peso e responsabilidade de, no futuro, não viabilizar um governo com o PS.
«É uma avaliação que fazemos a partir da política concreta», insistiu, até porque, continuou, «[o PS] não é capaz de dizer “a CDU não tem razão”» nas críticas que faz.
«Era o que faltava assinarmos um cheque em branco», concluiu, assegurando igualmente que o PCP-PEV «nunca faltará a medidas positivas», mas dado «o compromisso que tem com os trabalhadores e o povo», dará «combate a todas as medidas negativas».

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Grande comício em Coimbra

Comício monumental em Coimbra

RECONQUISTA DE UM DEPUTADO É APOSTA FIRME DA CANDIDATURA CDU

Comício monumental em Coimbra


As Escadarias Monumentais, local de expressão de lutas estudantis, acolheram, segunda-feira, 21, um grande comício da Coligação PCP-PEV. Ali estiveram muitas centenas de pessoas, que, com a sua presença, manifestaram o seu apoio à CDU, fazendo acreditar que algo está a mudar na consciência das pessoas. Jerónimo de Sousa e Manuel Pires da Rocha sublinharam a necessidade de promover a educação, a cultura e a investigação na construção do futuro.
A iniciativa começou com a actuação de alguns músicos da Brigada Víctor Jara. De seguida foram chamados ao palco, por António Moreira, mandatário distrital da Coligação, os candidatos da CDU: Manuel Pires da Rocha, Jorge Seabra, Adelaide Gonçalves, Paulo Coelho, Sérgio Dias Branco, Celeste Duarte, Alfredo Campos, Ana Jorge, António Baião, Fátima Pinhão, Cristina Janica,, Aníbal Martins, Ana Grade e Isabel Magalhães.
O momento contou ainda com a entrega, por Mário Nogueira e João Louceiro, de 850 assinaturas de professores e educadores que apoiam a Coligação PCP-PEV. «Estamos aqui no comício da CDU que é manifestamente a força que elege mais deputados que ao longo dos anos mais têm combatido em defesa da Escola Pública e pelos direitos dos seus profissionais, das crianças e dos jovens em Portugal», afirmou Mário Nogueira, Secretário-Geral da Fenprof.
Depois de Paulo Coelho, candidato da Coligação PCP-PEV e membro do Partido Ecologista «Os Verdes», que fez um balanço do trabalho dos ecologistas na Assembleia da República, interveio Manuel Pires da Rocha. «O distrito de Coimbra precisa de deputados da CDU», afirmou, dando conta de que «nestes dias andamos nas ruas todas deste distrito a falar com toda a gente». «Rumamos com os nossos argumentos contra uma maré de falsidades e criativas sondagens que inventam empates técnicos, indecisos e até tendências como nas revistas da moda», destacou, acrescentando: «lutamos contra o poder do dinheiro que paga mil vezes mil mentiras e as serve de mão beijada aos consumidores de ilusões».
«Cada deputado da CDU é mais um deputado a favor da dignidade, da produção nacional, por um ensino público de qualidade, do Serviço Nacional de Saúde, do emprego com direitos, da valorização das reformas e pensões, de um por cento do Orçamento do Estado para a Cultura, dos serviços públicos e de tudo aquilo que já conseguiu ser conquista da democracia», disse ainda.
Problemas mantém-se
Por seu lado, o Secretário-Geral do PCP referiu que, em vésperas de eleições, o Governo empurrou a abertura do ano lectivo para uma semana mais tarde, tentando fazer esquecer a «caótica situação do ano passado, em que, por grosseira incompetência técnica, milhares de professores não foram colocados atempadamente, levando a que, quase no final do primeiro período, ainda houvesse alunos e turmas sem todos os professores».
Agora «o problema não é só a colocação dos professores. Há todos os outros problemas que se mantêm e que temos vindo a denunciar. São o resultado de uma política de desvalorização da Escola Pública e de um processo de elitização da Educação com contornos políticos muito claros», denunciou, referindo-se aos «cortes na educação no valor de três mil milhões de euros, nos últimos quatro anos», às «alterações na organização das escolas que lhes retiraram horas indispensáveis para desenvolverem projectos de promoção do sucesso e combate ao abandono» e às «condições de trabalho e horários de docentes e não docentes que foram agravados e são pedagogicamente desajustados».
Jerónimo de Sousa alertou ainda para a «maior instabilidade do corpo docente, com milhares de professores com vínculo precário ao fim de 10, 20 e mais anos de serviço», o «défice de milhares de assistentes operacionais e dos mais diversos técnicos, sendo exemplo dessa situação de carência o rácio de um psicólogo por cada 1700 alunos», a «constituição de turmas com 30 e mais alunos», a «ausência de resposta adequada para milhares de alunos com necessidades educativas especiais a quem é negada igualdade de oportunidade na escola e na vida», a «existência de mais de três centenas de mega-agrupamentos, estruturas que desumanizaram a vida das escolas e dificultam a sua organização e gestão» e os «currículos escolares empobrecidos».
Revogar a municipalização
Perante centenas de pessoas, que preenchiam parte dos 125 degraus daquelas escadarias, Jerónimo de Sousa denunciou a contratualização com privados de respostas que as escolas públicas estão em condições de dar, mas também o processo de municipalização da educação que arrancou em 15 autarquias.
«Não é descentralização, isto é outra coisa! E, se dúvidas existissem, aqui bem perto, a Câmara de Águeda, logo no primeiro dia útil em que assumiu as novas competências delegadas pelo Governo, informou os professores que encerraria o 3.º Ciclo do Ensino Básico. Tal só não aconteceu dada a pronta reacção de professores, pais e encarregados de educação», salientou, informando que da parte da Coligação PCP-PEV «tudo faremos na próxima legislatura para revogar a municipalização do ensino, processo que põe em causa a autonomia das escolas».
Críticas ao PS
O Secretário-Geral do PCP teceu ainda fortes críticas a António Costa, que recentemente afirmou que vai voltar à paixão pela Educação. «A que paixão estaria referir-se?», interrogou, denunciando que, nos últimos dois governos do PS, foram encerradas mais de 3100 escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
O PS criou ainda «um batalhão de 37 mil docentes precários, facilitando a vida ao actual Governo que, nestes quatro anos, atirou mais de 20 mil destes para o desemprego» e a «Prova de Aquisição de Conhecimentos e Competências, que serve para enxovalhar os professores e excluí-los da profissão». Impôs também «um novo quadro legal da Educação Especial, retirando os apoios necessários a milhares de alunos com dificuldades de aprendizagem», levou à «criação dos mega-agrupamentos» e iniciou «os processos de alteração avulsa dos currículos escolares». «Congelou carreiras, reduziu salários e agravou o acesso à aposentação, herança que PSD e CDS agradeceram e mantiveram nos quatro anos em que governaram», acusou.

Valorizar o sistema científico nacional

Encontro com a ABIC - Associação Bolseiros de Investigação Cientifica

Encontro com a ABIC - Associação Bolseiros de Investigação Cientifica

Respondendo à solicitação da Associação Bolseiros de Investigação Cientifica (ABIC) uma delegação do PCP composta por Paulo Raimundo e Duarte Alves, recebeu André Janeco (Presidente da ABIC) e Marta Matos (Direção da ABIC). Por parte da ABIC foi colocada a situação dos Bolseiros, as graves dificuldades que enfrentam, a actual situação do Sistema Cientifico e ainda as principais reivindicações dos Bolseiros.
O PCP reafirmou as suas propostas no sentido da valorização do Sistema Cientifico Nacional e da sua importância estratégica no desenvolvimento do País. O PCP assumiu ainda o compromisso de, no imediato e, mais uma vez, levar à Assembleia da Republica propostas no sentido da revogação do estatuto do Bolseiro e a sua substituição por contractos de trabalho com valorização salarial.

Ganhar mais votos para a CDU




















CONFIANÇA E DETERMINAÇÃO EM ALMOÇO NO COUÇO

Votar e ganhar mais votos

«Estamos em casa.» Foi assim que o Secretário-Geral do PCP definiu o sentimento de estar uma vez mais no Couço, no grande almoço que reuniu 300 pessoas na Casa do Povo daquela freguesia do concelho de Coruche. Jerónimo de Sousa lembrou, então, a profunda e antiga ligação dos trabalhadores e do povo do Couço ao PCP, a quem chamam, desde os negros tempos do fascismo, «o Partido».».

A CDU na luta em defesa da população baionense



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Novas eleições, tudo na mesma

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA, JOÃO FERREIRA, MEMBRO DO COMITÉ CENTRAL

Sobre as eleições de 20 de Setembro de 2015 na Grécia

Numa primeira reacção aos resultados conhecidos das eleições na Grécia, salientamos que elas se realizaram num quadro marcado pela imposição de um terceiro memorando e de uma continuada campanha de pressão sobre o povo grego.
Os resultados confirmam a condenação dos partidos que historicamente são responsáveis pela situação a que a Grécia foi conduzida, num quadro de posicionamento do Governo SYRIZA/ANEL marcado por hesitações, contradições, cedências e claudicações que conduziram ao novo memorando.
O processo de ingerência da União Europeia e do FMI tem no novo memorando acordado pelo Governo SYRIZA/ANEL e apoiado pela Nova Democracia, o PASOK e o POTAMI o instrumento para prosseguir a política que levou a Grécia à catástrofe social e económica, a uma dívida insustentável e impagável, à pilhagem dos seus recursos, à subordinação à troika.
O PCP reitera a sua solidariedade aos comunistas, aos trabalhadores e ao povo da Grécia e à sua luta contra a política de exploração, de empobrecimento e de submissão aos interesses do grande capital, da União Europeia e do FMI, e por melhores condições de vida, pela recuperação de direitos e rendimentos, pela soberania e o desenvolvimento do seu País.
A evolução da situação na União Europeia e o processo em torno da Grécia demonstram a necessidade de rupturas com os processos de submissão aos interesses do grande capital financeiro e do directório de potências ao seu serviço.
O PCP reafirma que uma política comprometida com os valores da justiça e progresso social, do desenvolvimento soberano e da democracia, exige a libertação do País dos constrangimentos e dos instrumentos de dominação da União Europeia, do Euro, do Tratado Orçamental, da Governação económica, das políticas comuns.

A CDU avança com toda a confiança

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TRÊS MIL PESSOAS ENCHEM EM AMBIENTE DE CONFIANÇA O COLISEU

CDU arranca com «chave de ouro»


Uma enchente, com o Coliseu à pinha, em ambiente de festa e alegria - e onde sobretudo irradiou uma contagiante confiança -, marcou o arranque oficial da campanha da CDU no distrito de Lisboa.
Depois de nas últimas semanas ter desenvolvido uma campanha de esclarecimento e mobilização que privilegiou, nas suas mais variadas formas, o contacto directo com as pessoas - traço distintivo que se manterá até ao final -, a CDU arranca assim em máxima força para esta nova fase da pugna eleitoral, com renovadas razões para acreditar no cumprimento dos objectivos a que se propôs e que animam os seus activistas e simpatizantes, disputando, palmo a palmo, cada voto, cada deputado.
Depois da magnífica arruada realizada no Porto na véspera, sábado, com milhares de activistas, fechando assim a pré-campanha com «chave de ouro», foi também «com chave de ouro que a CDU abriu oficialmente a sua campanha eleitoral», como bem observou Graciete Cruz, que presidiu ao período dedicado às intervenções políticas, sucedendo nessa tarefa à actriz Luísa Ortigoso. Sobre esta - a quem coubera fazer as honras da casa na fase inicial do comício, apresentando o momento cultural preenchido com a boa música popular da «Roda dos Quatro Caminhos» -, disse Graciete Cruz, membro do CC e da Comissão Executiva da CGTP-IN, ser «um exemplo das muitas mulheres que não tendo filiação partidária tomam contudo partido e confiam o seu voto à CDU».
Não há impossíveis
Tomam partido contra o «discurso do medo» do que têm medo de que a mudança seja possível», acreditando, como diz Bertoldt Brecht, no poema que Luísa Ortigoso recitou, sob forte aplauso dos presentes, que «nada é impossível de mudar».
No fundo, acreditar que «é possível e está ao nosso alcance uma real alternativa sustentada numa política patriótica e de esquerda capaz de assegurar a elevação das condições de vida dos trabalhadores e do povo e defender os interesses, a soberania e a independência de Portugal», como afirmou o Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, último orador do comício.
Sentimento este de enorme confiança que foi de resto a tónica dominante durante as mais de duas horas e meia desta grandiosa jornada de esclarecimento e mobilização na histórica sala da capital, «uma sala emblemática», nas palavras do violinista da «Ronda dos Quatro Caminhos», numa alusão aos cantos livres que nela se realizaram, antes e depois do 25 de Abril.
Desfile grandioso
O mesmo entusiasmo e confiança que marcara já o desfile de activistas e simpatizantes da CDU que, partindo da Praça da Figueira, entrou pelo Rossio e desaguou na Rua das Portas de Santo Antão, percorrendo-a até à entrada do Coliseu. Erguendo bandeiras vermelhas, verdes, amarelas, brancas, com os símbolos dos partidos que integram a Coligação, num ondular permanente, centenas e centenas de pessoas desfilaram nesta tarde quente de domingo, numa impressionante demonstração de apoio à CDU.
Com os candidatos pelo círculo de Lisboa à cabeça, segurando uma larga faixa onde se lia «Com a força do povo, construir soluções para o País», seguia-se no desfile a juventude - e com presença muito destacada quer pelo seu elevado número quer pela sua forma combativa e entusiástica -, com um grande pano que dizia «Que seja agora. Queremos o que é nosso», distribuindo-se, mais atrás, outras formas organizadas de participação concelhia, entre as quais distinguimos uma faixa que tinha inscrito «Amadora, Município de Abril, exige: trabalho com direitos; mais centros de saúde, habitação digna».
Combatividade
«CDU avança com toda a confiança», «Agora e sempre juventude está presente», «É vergonha nacional, desemprego em Portugal», Abril de novo, com a força do povo», «É preciso, é urgente uma política diferente», foram algumas das palavras de ordem que ecoaram ao longo do percurso, gritadas em uníssono, por gente de todas as idades, homens, mulheres e jovens, na Baixa lisboeta, perante o ar curioso e nalguns casos incrédulo de turistas estrangeiros, muitos deles registando o momento pela câmara do telemóvel.
E foi assim até ao Coliseu onde, por volta das 16 horas, após a chegada calorosamente saudada de Jerónimo de Sousa, entre um agitado mar de bandeiras e gritos de «CDU», foi dado início à sessão com o já referido momento cultural, num palco que tinha em fundo um pano gigante onde sobressaía a letras garrafais a frase «Soluções para um Portugal com futuro».
Juventude presente
Depois de Graciete Cruz ter chamado para a mesa do comício os candidatos da CDU, membros da DORL e da Comissão Política do CC do PCP, João Corregedor da Fonseca, da Intervenção Democrática, Heloísa Apolónia, do PEV, e Jerónimo de Sousa, foi dada a palavra a Alma Rivera, dirigente da JCP.
Lembrando que os jovens em Portugal não têm assistido a outra coisa que não seja «políticas que prejudicam a sua vida e a dos seus pais e avós, sempre pelas mãos dos mesmos», a jovem comunistas referiu que PS, PSD e CDS-PP «carregam às suas costas o trabalho temporário, os contratos a prazo, recibos verdes, as propinas, o RJIES e o Processo de Bolonha, o Estatuto do Aluno», sendo ainda responsáveis pela «emigração de 500 mil portugueses, o roubo nos salários, o corte no financiamento no ensino secundário e superior, como nas bolsas de estudo».
Daí considerar que as «cartas estão na mesa», que importa lembrar que todas as medidas lesivas da juventude tiveram o combate da CDU, pelo que «não há que enganar» e é na coligação de comunistas, ecologistas e outros democratas que está o «voto que dá garantias, não cai em saco roto e dá mais força aos interesses juvenis».
Omissões do PS
Chamado a intervir foi depois João Corregedor da Fonseca, presidente da Comissão Directiva da ID, que alertou para os «níveis ainda mais dramáticos e insustentáveis» que representaria as propostas da maioria PSD/CDS-PP e do PS, caso viessem a vingar, pondo em evidência o quanto separa tais propostas da «solidez das posições assumidas pela CDU» e da sua consequente «defesa dos valores de Abril, defesa dos trabalhadores e das classes mais desprotegidas», sempre em sintonia com as «legítimas aspirações das massas populares».
Acusou a coligação PSD/CDS-PP de subordinar Portugal a «uma crescente e mui perigosa perda de soberania, perda de independência», criticando o PS, por outro lado, pelos seus «continuados compromissos com o FMI, com o BCE, União Europeia e Alemanha, que tão lamentáveis consequências originaram». Sem a dura crítica do dirigente da ID não passou ainda o facto de o PS não dizer uma palavra no seu programa eleitoral sobre questões estruturantes para o País, como o Tratado Orçamental, a renegociação da dívida ou o controlo público de sectores primordiais, como a banca.
Massacrar o povo
Também Heloísa Apolónia, do PEV, optou por iniciar a sua intervenção estabelecendo a diferenciação entre as forças políticas concorrentes às eleições, salientando que enquanto a CDU exerce todos os mandatos estabelecendo uma «relação estreita e muito directa» com as pessoas, as associações, os movimentos, as populações - «não nos lembramos deles só quando há eleições», sublinhou -, o PSD e o CDS «voltaram as costas às populações durante todo o mandato, e nunca hesitaram em massacrar o povo».
E acusou aqueles partidos de terem um «pacto não com o povo mas sim com Bruxelas, com a Alemanha e com o grande poder económico e financeiro», razão pela qual, sustentou, é que «nunca faltou dinheiro para os bancos» e «privatizaram tudo o que puderam».
«É por isso que quando têm que optar pelo benefício ambiental ou pelo serviço ao grande poder económico, não hesitam e traem o povo», acusou, exemplificando com a opção pelos «organismos geneticamente modificados em prejuízo da agricultura familiar», ou a «liberalização do eucalipto em favor das celuloses».
«Têm um longo historial de mentiras e por isso não merecem confiança», concluiu a dirigente do PEV, contrapondo-o ao «historial de verdade» da CDU.
A força do povo
Jerónimo de Sousa, cuja intervenção na íntegra se publica nesta página, voltou a lembrar o que está em jogo nestas eleições - prosseguir este rumo de desastre ou romper e abrir caminho à concretização de uma política patriótica e de esquerda -, recordando o imenso capital de trabalho, propostas e combate à política de direita levado a cabo pelos deputados comunistas e ecologistas na AR.
Identificando os principais traços que caracterizaram e envolveram a acção na CDU nesta pré-campanha, sublinhou o reconhecimento de que é nela que reside «essa imensa força - a força do povo - , a força com que os trabalhadores e o povo sabem contar para defender os seus direitos» e para «desbravar o caminho a uma política alternativa».
O reconhecimento naqueles que «não desertam nas horas difíceis», que «têm soluções para o País», dos que afirmam a «defesa dos interesses nacionais perante a submissão», dos que «defendem sem ambiguidades a devolução dos salários e das pensões roubadas», dos que se batem peloa aumento dos salários e do salário mínimo nacional para 600 euros», que defendem uma «política fiscal que desagrave os impostos sobre os trabalhadores e o povo e tribute o grande capital e fortunas».
Gente séria
Depois de detalhar as razões e atributos que levam a que bem se possa dizer que «a CDU é gente séria» - desde a forma como honra a palavra e cumpre o que diz à «coerência e coragem» na resistência e combate à «política de destruição das condições de vida», passando pela forma como «leva a sério os problemas dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos e médios empresários, e dos jovens» ou como dá «resposta aos problemas nacionais» e não desiste de «lutar pelo direito inalienável do País a afirmar-se como nação soberana -, o líder comunista demonstrou como «no essencial» há uma «identidade das políticas» daqueles que têm governado o País (PS, PSD e CDS-PP), apesar do «esforço em contrário da nada inocente campanha de bipolarização política que está em marcha a coberto dessa mistificação da eleição para primeiro-ministro».
E depois de considerar que, «digam o que disserem», todos eles têm responsabilidades pelas «feridas sociais que abriram na sociedade portuguesa», pelo «trágico programa de saque, exploração e empobrecimento», pela «dívida insustentável e um serviço da dívida sufocante», Jerónimo de Sousa advertiu para a tentativa que também todos eles têm em curso de «pôr o conta-quilómetros a zero», classificando-a como o «maior embuste» lançado por aqueles partidos na pré-campanha eleitoral.
E mostrado que foi por si os pontos comuns existentes nos programas da maioria PSD/CDS e do PS, Jerónimo de Sousa defendeu por isso a insuficiência de «mudar de governo», asseverando que «é preciso também mudar de política».
A alternativa
Trata-se, explicou, de «romper com a política de direita e afirmar e concretizar uma política alternativa», «uma política não só indispensável e inadiável, como possível e realizável», que, entre outros vectores, passa por uma aposta decisiva no crescimento económico tendo como motor a produção nacional, afirme o desenvolvimento soberano do País, proceda à renegociação da dívida, valoriza o trabalho e os trabalhadores, assegure uma política fiscal justa, afirme o papel do Estado na economia, garanta o bem-estar e a qualidade de vida, os direitos à Saúde, à Segurança Social, ao Ensino, combata a corrupção e respeite e cumpra a Constituição.
Daí o apelo ao envolvimento de todos na campanha da CDU, para dar força a esta, com a certeza de que com essa força, «com a força do povo, é possível um Portugal com futuro, numa Europa dos trabalhadores e dos povos».

sábado, 19 de setembro de 2015

CDU gente de confiança

GRANDE ARRUADA NO PORTO COM JERÓNIMO DE SOUSA

«Se isto não é povo, onde está o povo?»

Milhares de activistas e apoiantes do PCP-PEV integraram, na tarde de hoje, 19, um desfile pelo centro do Porto, numa demonstração da força e capacidade mobilizadora da candidatura da CDU e da possibilidade do seu reforço.
Aquela que foi a iniciativa com maior expressão de massas da candidatura que junta comunistas, ecologistas e independentes, arrancou da Praça da Batalha e terminou em São Bento. No percurso, por Santa Catarina e contornando o Mercado do Bolhão para descer pela Sá da Bandeira, a palavras de ordem como «sobe, sobe CDU» ou «Abril, de novo, com a força do povo», respondiam afirmativamente muitos outros, centenas seguramente, que não arredaram pé para ver passar o desfile.
Um ambiente favorável a envolver uma grande arruada que, como afirmou João Corregedor, evidencia a «pujança deste povo que tem força para derrotar os partidos da política de direita», e permite afirmar «que vamos aumentar a nossa votação, o número de deputados e a nossa influência política».
A força do povo foi, de facto, o que mais emergiu da enorme arruada da CDU. Mas essa mesma força, capacidade de mobilização e reconhecimento popular que se tem sentido nas acções de campanha, e com especial nitidez na realizada na cidade do Porto, insista-se, tem de traduzir-se em votos.
Esta foi outra ideia-chave deixada pelo dirigente da Intervenção Democrática quando lembrou que a abstenção não contribui para a construção da necessária alternativa.
No mesmo sentido, pronunciou-se o membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes» que sucedeu a João Corregedor da Fonseca na Tribuna. É preciso votar, e votar contra «os que nos querem amarrar pés e mãos e chamaram a troika», «castigar a austeridade não ficando em casa». «Votar em quem tem palavra», disse Francisco Madeira Lopes.
Mais directo ainda, Jorge Machado, cabeça-de-lista pelo distrito do Porto, reclamou legitimidade para apelar ao reforço do PCP-PEV porque é a única força que sempre esteve com os reformados, pensionistas e idosos, os estudantes e os trabalhadores, «todos os trabalhadores». Esteve «do lado certo da barricada» e «não ao lado do grande capital, como o PS, PSD e CDS».
Jorge Machado realçou, depois, mais duas fortes razões para depositar confiança na CDU no próximo dia 4 de Outubro - duas propostas eleitorais do PCP-PEV que respondem a profundos anseios e necessidades do nosso povo e do nosso País, e que têm enorme relevância num distrito esmagado pelas consequências da política de direita: a implementação de um plano de emergência social e a aposta na criação de emprego qualificado, com direitos.
Chamado a intervir num palco onde se encontravam todos os candidatos da CDU pelo círculo eleitoral portuense, Jerónimo de Sousa encerrou o comício da arruada voltando a destacar a impressionante maré humana. «Se isto não é povo, onde está o Povo?», afirmou, lembrando uma expressão que José Saramago usou para responder aos «coveiros frustados» (como ontem, 18, em Águeda, lhes chamou o Secretário-geral do PCP), os quais, ano após ano em eleições sucessivas, têm vaticinado o definhamento do PCP e da CDU.
Passados tantos anos, a verdade é que através de estudos de opinião encomendados para impor uma falsa bipolarização político-eleitoral, continuam a tentar condicionar «a grande sondagem» que iniciativas como a ocorrida pelas ruas do Porto demonstram.
Para Jerónimo de Sousa, o desfile tem «tanto mais valor, ainda, quanto sabemos que hoje muitos portugueses desanimaram e baixaram os braços», acrescentou, para mais adiante apelar a que os portugueses não se deixem manipular, assumindo a opção consciente «a partir das suas vidas».
Se o fizerem, não permitirão que os protagonistas da política de direita ponham «o conta-quilómetros a zero». Isto é, não se deixarão enganar pelos que «dizem que o País está melhor [PSD/CDS], nem pelos que dizem que o País ficará melhor fazendo o mesmo [PS]», como já havia dito a primeira oradora da tarde. Maria João Antunes, candidata e activista da Juventude CDU.
A concluir, Jerónimo de Sousa voltou a puxar pelo ânimo dos presentes, que exortou a que se assumam todos candidatos nos dias que ainda faltam de campanha eleitoral, e insistiu que quantos mais votos e deputados tiver a CDU, mais forte será a corrente pela alternativa de progresso e desenvolvimento», mais forte estaremos para a luta que teremos de travar depois de 4 de Outubro.
«Eles têm meios poderosos que levam a um combate desigual. Mas não têm esta riqueza que aqui se expressou», a qual é «fonte de rejuvenescimento e esperança num Portugal soberano e com futuro», frisou. A força do povo, que outra?

Vota CDU com toda a confiança

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Mais votos, mais deputados para a CDU

Mais votos e deputados para outra estratégia

SESSÃO PÚBLICA NO CENTRO DO MONTIJO

Mais votos e deputados para outra estratégia

A CDU, pelas vozes de Francisco Lopes e Jerónimo de Sousa, reafirmou a determinação em romper com a estratégia que favorece os grandes grupos capitalistas e criticou o PS por «varrer para debaixo do tapete» o Tratado Orçamental, a dívida e os custos da dívida.
Na baixa do Montijo o fim de tarde foi animado com a música da CDU, que improvisou um palco móvel e uma plateia com meia centena de cadeiras numa das ruas mais movimentadas da cidade. Ali estiveram deputados, candidatos, apoiantes e activistas da coligação PCP-PEV, que foram distribuindo documentos, cumprimentos e conversa, apelando ao voto no dia 4.
A chegada do Secretário-Geral do PCP foi saudada com aplausos e gritos ritmados «CDU! CDU!», «A CDU avança com toda a confiança!». Carlos Jorge Almeida, vereador e candidato na lista para as próximas eleições legislativas, deu início à sessão, dando conta de que a campanha da CDU no distrito tem encontrado «enorme aceitação e entusiasmo». Chamou para junto de si dirigentes e candidatos do PCP e do PEV, o cabeça de lista no distrito e o Secretário-geral do Partido. Deu a palavra a Francisco Lopes, que começou por afirmar a confiança, convicção e determinação de quem está na actual batalha eleitoral.
O dirigente e deputado do PCP explicou os graves problemas do País como «consequências da política de exploração e empobrecimento, uma política de classe, ao serviço do grande capital, que nunca esteve tão bem como hoje».
Defendeu que é necessário fazer frente à estratégia que favorece os grupos monopolistas e apontou o caso concreto das hesitações e recuos do Governo quanto à construção de um novo aeroporto na Margem Sul. Na privatização da ANA (Aeroportos e Navegação Aérea), a Vinci assumiu compromissos nesta matéria e tais posições do Governo visam aliviá-la da sua obrigação, acusou Francisco Lopes. Exigiu que a multinacional francesa seja chamada à responsabilidade na «construção faseada da nova infraestrutura aeroportuária», que deverá situar-se nos terrenos do campo de tiro de Alcochete.
Os votos na CDU e o aumento do número de deputados darão mais força a «uma candidatura com provas dadas» e servirão para «impor uma derrota histórica» ao PSD e ao CDS, salientou Francisco Lopes.
Jerónimo de Sousa lembrou que tinha intervindo no mesmo local há quatro anos, produzindo afirmações que tiveram sequência na actividade dos deputados eleitos nas listas da CDU. Hoje, os que então votaram na coligação PCP-PEV só se podem orgulhar de tal opção, pois o seu voto foi respeitado.
A propósito dos pesados sacrifícios impostos à maioria dos portugueses e que o Governo alega terem sido para todos, o dirigente comunista e primeiro candidato da CDU em Lisboa destacou a notícia de que o Estado português deu aos bancos, desde 2008 (início da crise financeira) e até ao final de 2014, apoios no valor global de cerca de 19,5 mil milhões de euros (11,3 por cento do PIB). «Para estes não houve sacrifícios, as grandes fortunas cresceram à custa dos verdadeiros sacrificados», comentou.
No dia 4, «temos que derrotar este Governo, porque governou contra o povo», mas «temos que derrotar a política de direita», na qual o PS se envolveu. Jerónimo de Sousa voltou a lembrar que «o memorando de entendimento, verdadeiro pacto de agressão, tem três assinaturas, de PS, PSD e CDS» e indicou as propostas programáticas do PS como resposta à interrogação se este poderá ser alternativa, em particular as que se referem a Segurança Social e a direitos laborais, cujo conteúdo se identifica com a política do PSD e do CDS.
Ao confiar nesta União Europeia para encontrar solução para os problemas criados pelo garrote do Tratado Orçamental, pela dívida pública e pelo elevado serviço de dívida, o PS está apenas a varrê-los para debaixo do tapete, pois «essa UE de coesão social e solidariedade não existe e nunca existiu», como recentemente se viu na Grécia.

a CDU na Autoeuropa

Trabalho da CDU reconhecido na Autoeuropa

COMISSÃO DE APOIO RECOLHE MAIS DE 600 ASSINATURAS

Trabalho da CDU reconhecido na Autoeuropa

Ao deslocar-se esta tarde à Autoeuropa, para uma distribuição de folhetos da CDU na hora da troca de turnos, Jerónimo de Sousa recebeu «com profunda satisfação» a notícia de que uma comissão de apoio à coligação PCP-PEV recolheu já mais de 620 assinaturas de trabalhadores da fábrica da Volkswagen.
A iniciativa foi lançada pela célula do PCP na empresa e a recolha de apoios vai continuar, como explicou António Magrinho, candidato da CDU na lista de Setúbal e trabalhador da Autoeuropa, membro da CT. Para alargar o leque de apoiantes, tem sido necessário ultrapassar as dificuldades de contacto com os mais de 3600 trabalhadores da Autoeuropa e empresas que laboram no parque industrial, quer devido aos horários do trabalho por turnos, quer pela intensidade da produção «ao ritmo da máquina e não das pessoas».
Jerónimo de Sousa reconheceu que a reacção dos trabalhadores neste encontro, muito melhor do que há apenas quatro ou cinco anos, denota um alargamento do potencial apoio à CDU. «Temos manifestações de apoio, mas também de respeito e de valorização do nosso trabalho», comentou o Secretário-Geral do PCP, lembrando que aqueles que agora estão na campanha da CDU estiveram sempre do lado dos trabalhadores e das populações, no quadro de eleições ou sem eleições à vista, e isso é um facto que as pessoas constatam, «tem reflexo nestes jovens operários» e «é um capital de grande importância para o futuro», após 4 de Outubro.

Soluções para os problemas dos recursos naturais

Luz aos problemas e soluções para os pescadores

CDU NO PORTO DE PESCA DE SESIMBRA

Luz aos problemas e soluções para os pescadores

Jerónimo de Sousa esteve esta manhã no porto de pesca de Sesimbra, para conhecer mais profundamente e de viva voz os problemas dos pescadores, dar-lhes mais visibilidade e falar das responsabilidades passadas e das soluções que a CDU propõe para o aproveitamento dos recursos nacionais.
Em breves declarações aos jornalistas, depois de já ter entrado em algumas lojas de companha, para cumprimentar e ouvir quem em terra prepara anzóis e redes para a faina no mar, o Secretário-Geral do PCP – que nesta visita foi acompanhado por Francisco Lopes, deputado e primeiro candidato na lista da CDU pelo círculo de Setúbal, pelos deputados e candidatos Bruno Dias e Paula Santos, pelo presidente da Câmara, Augusto Pólvora, pelo candidato Francisco de Jesus, presidente da Junta de Freguesia do Castelo, por Margarida Botelho, da Comissão Política do PCP, por Manuel José Cruz, pescador e membro da Comissão Concelhia do PCP, e por vários outros activistas e apoiantes – salientou que as dificuldades agravadas da pesca têm reflexo também na indústria conserveira.
Jerónimo de Sousa destacou as graves consequências de serem impostas limitações à pesca a partir do estrangeiro, a régua e esquadro, sem conhecimento da nossa costa e sem que haja uma monitorização nacional dos recursos.
Respondendo a problemas abordados pelos pescadores – e que no seguimento da visita se comprovaria serem muito sentidos – Jerónimo de Sousa salientou ainda a injustiça dos preços, deixando a maior fatia do preço de venda ao público para os intermediários, e defendeu mais uma vez a bonificação do custo dos combustíveis para a pesca.
Este sector, frisou, é essencial numa política diferente e não pode ser substituído pelo turismo, que é importante mas sempre como actividade complementar.
O peixe que é apanhado mas que está excluído das quotas em que a pesca é permitida deveria merecer uma legislação específica, tendo em conta a sua importância para a sobrevivência das famílias de pescadores. Deveria prever-se uma percentagem marginal de pescado para tais situações, como o PCP e a CDU defendem. Um dos pescadores criticou o Governo por andar a dizer, nestes quatro anos, que iria ser definida uma quota para essas espécies, mas nada ter concretizado, «andaram a enganar-nos».
Durante a visita, entre cumprimentos e entrega do manifesto distrital da CDU, muitos manifestaram o seu apoio à coligação PCP-PEV e, reconhecendo o trabalho feito pelos deputados e as posições públicas assumidas, despediram-se desejando «força também para vocês», em resposta aos desejos de «saúde e força» com que Jerónimo de Sousa ia avançando para o encontro seguinte.

CDU a voz da luta de quem trabalha

Leiria pode eleger uma voz da CDU

ENTUSIASMO E CASA CHEIA NA MARINHA GRANDE

Leiria pode eleger uma voz da CDU

Sob fortes aplausos e com frequentes interrupções para sublinhar observações mais pertinentes, acusações e propostas, todos os oradores no comício de quinta-feira à noite na Marinha Grande admitiram a possibilidade real de Ana Rita Carvalhais ser eleita para a Assembleia da República dia 4.
Jerónimo de Sousa chegou ao auditório do Sport Operário Marinhense ainda a tempo de ouvir Carlos Vicente e Tó Zé Oliveira e de com eles, e com um coro de quase duzentas vozes, cantar «Vá, camarada, mais um passo». Com este verso iria concluir a sua intervenção, apelando a que seja feito mais um esforço, até ao final da campanha eleitoral, para falar com mais eleitores e ganhá-los para o voto na CDU, de modo a que se confirme a eleição de uma voz da CDU, que leve à Assembleia da República os problemas e os anseios da população do distrito de Leiria e que contribua para o reforço da representação nacional da coligação PCP-PEV.
Tal possibilidade fora antes reafirmada por Vítor Pereira (vereador na CM da Marinha Grande e segundo candidato na lista distrital para a AR), Samuel Tomé (dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes») e por Ana Rita Carvalhais. A cabeça de lista saudou todos os activistas que «estão a realizar uma grande e alegre campanha», durante a qual as pessoas contactadas reconhecem que os candidatos e as forças políticas da CDU são profundos conhecedores do distrito e não se lembram de Leiria só em vésperas de eleições. Acusou os dez deputados, eleitos há quatro anos por PSD (seis), PS (três) e CDS (um) terem primado pela ausência junto da população e terem participado activamente nos ataques movidos contra a grande maioria dos portugueses.
Foi muito aplaudida quando realçou a CDU como «uma força que lutou e luta muito», apontando vários casos na região em que marcou presença do lado de trabalhadores e utentes de serviços públicos, entre outros.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Os escribas da política de direita

As difamações do Expresso

Face à reiterada campanha de insultos e difamação promovida pelo Expresso, hoje de novo na sua edição on-line, o PCP divulga a carta endereçada ao Director do Jornal Expresso.
"Lamentamos a insistência do jornal que dirige, agora também na edição on-line, na campanha de difamação, manipulação e provocação dirigida contra a Festa do «Avante!» com o indisfarçável objectivo de atingir o PCP e a CDU. Para um jornal que ignorou o que a Festa do «Avante!» representa enquanto acontecimento ímpar na vida política e cultural não deixa de ser estranho a atenção que lhe tem dedicado para, na base da mais grosseira mentira, alimentar preconceitos e semear a difamação. As motivações que o explicam e os interesses que estarão associados conhece-las-á o jornal que dirige.
O que não podemos permitir é que, entre outras acusações que igualmente refutamos, se insista na difamação de atribuir ao PCP uma postura homofóbica, procurando na base da falsidade instalar a dúvida e a crítica sobre o posicionamento do PCP em torno desta matéria.
Desde sexta-feira que o jornalista do Expresso sabia (porque contactado directamente pelo Gabinete de Imprensa) que a afirmação e sustentação da intervenção dos serviços de apoio da Festa do «Avante!» porque duas pessoas do mesmo sexo se teriam beijado é, tão falsa, quanto ridícula. Como o jornalista Hugo Franco sabe que a verdadeira razão do incidente que conduziu à saída das pessoas do recinto da Festa teve origem num acto de sexo oral em pleno espaço público.
Que ao jornalista do Expresso não incomode a mentira e conviva bem com os factos descritos só o responsabiliza a ele. Já, diferentemente, o Expresso que se esforça em apresentar-se como jornalismo de referência deveria ver assegurado padrões mínimos de respeito pela verdade e rigor.
Aliás, os que visitam anualmente a Festa do «Avante!» conhecem bem o ambiente de respeito para com todos quantos nela participam, e que porventura o próprio Ricardo Costa terá tido oportunidade de, em algum momento, testemunhar. O que só amplia a dimensão do ridículo de que se reveste esta operação para atribuir ao PCP uma atitude diversa daquela que tem: a de respeito integral pela orientação sexual quer dos seus militantes quer, por maioria de razão, da imensa massa humana que connosco convive e participa nesse espaço de liberdade e solidariedade que a Festa do «Avante!» representa."