segunda-feira, 24 de abril de 2017

25 de Abril, sempre



«Comemoramos a Revolução de Abril pelo que significou, significa e que significará como projecto para o futuro de Portugal!»

Sempre ao serviço do povo e do País

INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL, ALMOÇO REGIONAL COMEMORATIVO DO 96.º ANIVERSÁRIO DO PCP

«O PCP agirá rejeitando todos os condicionamentos e constrangimentos que estão a ser impostos e lutará pela sua libertação»

«O PCP agirá rejeitando todos os condicionamentos e constrangimentos que estão a ser impostos e lutará pela sua libertação»

[Excerto]
Neste mais de ano e meio da nova fase da vida política nacional, concretizaram-se medidas no plano da reposição de rendimentos e direitos com impacto na economia que travaram o caminho de declínio e intensificação da exploração e empobrecimento.
Este facto, contudo, não ilude quanto caminho falta fazer, quantas limitações urge ultrapassar, quer para dar resposta a aspirações e direitos, quer para vencer os graves problemas estruturais que o País enfrenta.
Os passos dados não podem iludir que persistem na actual situação nacional graves problemas económicos e sociais que exigem um outro patamar de resposta política.
Problemas como são os do desemprego, da precariedade, dos baixos salários e das baixas reformas, os insuficientes níveis de crescimento económico e a injusta distribuição da riqueza, num quadro agravado de sistemáticas pressões e exigências da União Europeia sobre a definição das políticas nacionais, económicas, sociais e orçamentais.
(...)
O PCP agirá rejeitando todos os condicionamentos e constrangimentos que estão a ser impostos e lutará pela sua libertação.
É bom lembrar que o défice das contas públicas não é o principal problema do País. Falam repetidamente no défice como se fosse esse o grande problema nacional desviando a atenção dos problemas centrais do País – a dívida insustentável que impede o investimento, consome recursos e riqueza nacionais e o insuficiente crescimento económico que é cada vez mais incompatível com uma política de obsessão pelo défice.
O principal défice do País, temo-lo dito, é de produção. É ele que está na origem de todos os outros.
(...)
Iludir esta realidade é adiar a solução dos nossos problemas, é adiar enfrentar as verdadeiras causas dos nossos problemas, é adiar a realização desse debate que, sob a consigna «Produção, Emprego, Soberania. Libertar Portugal da submissão ao Euro», coloque a necessidade e a urgência de uma outra política. Uma política em ruptura com as receitas e caminhos que afundaram o País e com uma visão e objectivos opostos aos que conduziram Portugal ao declínio e empobrecimento. Uma política que afirme a soberania do País e o liberte dos constrangimentos internos e externos que sufocam e bloqueiam o seu desenvolvimento.
Como o PCP tem insistido, o que o País precisa é de uma política patriótica e de esquerda que retome os valores de Abril.

25 de Abril, sempre

«Os grandes valores da Revolução de Abril criaram profundas raízes na sociedade portuguesa e projectam-se como realidades, necessidades objetivas, experiências e aspirações no futuro democrático de Portugal»
JERÓNIMO DE SOUSA, JORNAL DE NOTÍCIAS
24 DE ABRIL DE 2017

Autárquicas 2017

                                            Reunião em Stª Marinha Autárquicas 2017
Com esta reunião damos mais um passo deste percurso de preparação das eleições para as autarquias locais. Aqui estará presente o valor e importância do poder local democrático enquanto conquista de Abril, espaço de realização e transformação das condições de vida dos portugueses e um factor de participação cívica e política de milhares de cidadãos, de norte a sul do País, em que sobressai também a contribuição decisiva do nosso Partido na afirmação e construção da sua dimensão democrática, participada e representativa.
Aqui estará presente a contribuição decisiva do PCP para defender o poder local do ataque à sua autonomia e da ofensiva que o governo PSD/CDS desencadeou, especialmente nos últimos anos em que influenciou a governação nacional. Com o PCP e a CDU o poder local democrático encontrará o factor mais decisivo e coerente para o dignificar e fortalecer, para assegurar a cada autarquia os meios necessários ao desempenho das suas atribuições e competências. Defender e valorizar o poder local é para nós inseparável da criação de condições para dar resposta aos problemas das populações contribuir para o progresso e desenvolvimento local, para garantir melhores condições de vida.
Travaremos esta batalha eleitoral assumindo a identidade própria da CDU, afirmando a natureza diferenciada do seu projecto, assumindo-nos como força de alternativa quer a PSD e CDS, quer a PS e BE. Não nos verão escondidos sob falsos projectos «independentes» que, a coberto de candidaturas de cidadãos eleitores, acolhem, na maioria das situações, disfarçadas coligações, arranjos partidários ou espaço de promoção de ambições pessoais ou de interesses económicos.
A CDU, como sempre, assume de cara levantada o seu projecto, as suas propostas e compromissos e, nessa conformidade, não temos nenhuma razão para nos escondermos ou disfarçar e hoje, como sempre, é necessário que se confirme também no plano nacional a consciência do papel decisivo do PCP e da CDU, da necessidade do seu reforço, da importância do seu peso na vida política, pois não são só as freguesias e os concelhos deste país que ficam a ganhar com a intervenção da CDU, é o País que precisa do trabalho, da honestidade e da competência do PCP e da CDU.
Relativamente ao Concelho de Baião, salientam-se atrasos ao nível  do saneamento básico e  abastecimento de água, na prestação de cuidados médicos à população com a existência periódica de falta de profissionais médicos, na eliminação de lixeiras, na falta de transportes públicos eficientes, na via dupla da linha do Douro desde Caíde até à Ermida, na falta de mais um Quartel da GNR, na falta de mais estruturas turísticas atractivas e com bons acessos, na falta de critério no licenciamento e localização das zonas industriais, na falta de apoio aos poucos Agricultores ainda activos, na Criação de um Centro de Recria de Novilhas da Raça Bovina Arouquesa,  na reflorestação da Serra da Aboboreira, no combate ao flagelo dos fogos florestais.
O PCP tem apresentado, desde 1991, várias propostas na Assembleia da República, as quais, a serem aprovadas, teriam contribuído seguramente para uma vida melhor da população e para um desenvolvimento harmonioso do Concelho. No entanto, essas propostas têm vindo a ser sistematicamente boicotadas pelos anteriores governos com graves prejuízos para os Baionenses que devem extrair daqui as necessárias conclusões.
Em Baião queremos um Executivo Camarário com uma gestão democrática, dialogante, participada, isenta e transparente, que olhe para todos os Baionenses e também queremos uma Assembleia Municipal que fiscalize, critique e denuncie abusos, incompetência e irregularidades.
Por isso dizemos que só com a CDU representada no Executivo Camarário, na Assembleia Municipal ou nas Freguesias, será possível concretizar politicas de planeamento correctas, com justiça social, democraticidade, defesa do ambiente e desenvolvimento criterioso e harmonioso para uma terra que queremos para todos os Baionenses.

Baião, 22/04/201