Milhares de militantes de Norte a Sul do País, concretizando as decisões do Encontro Nacional do PCP realizado em Abril, estarão presentes numa campanha baseada essencialmente no contacto direto com os trabalhadores e o povo, procurando esclarecer e, com confiança no futuro, apontar caminhos e soluções, ao mesmo tempo que identificam as causas e os responsáveis pela atual situação em que estamos mergulhados.Trata-se, pois, duma intervenção eleitoral pela mudança que o País precisa para uma política patriótica e verdadeiramente de esquerda que nos leve a outros horizontes de desenvolvimento económico e justiça social, reencaminhando-nos através «das portas que Abril abriu», para as soluções há tanto tempo reclamadas pela esmagadora maioria da população portuguesa, farta das injustiças de que tem sido alvo há 35 longos e penosos anos. Mas esta campanha constitui também um momento para desmistificar a ideia, veiculada pelo leque partidário do centrão político, PS, PSD, CDS, de que não existe outra forma para resolver os problemas do País, senão adotar as normas que eles aprovaram nos PEC,s e nos Orçamentos de Estado ou as do FMI, que deram o resultado que deram, nomeadamente na Grécia e na Irlanda, países hoje em pior situação social e económica, onde se pensa já na renegociação da dívida soberana.
Aliás, conhecidas que são as soluções agora preconizadas pelo FMI, BCE e UE para o nosso País e que foram, em primeira-mão, enunciadas pelo Primeiro-ministro no intervalo dum jogo de futebol, torna-se bem claro que elas vão sacrificar os mesmos de sempre e beneficiar os do costume.
Em Baião, esta campanha também está em movimento, tendo sido iniciada pela apresentação pública da candidata distrital Lurdes Monteiro, acompanhada por alguns elementos da Comissão Concelhia que efetuaram vários contactos porta a porta em algumas freguesias do concelho.
Sem comentários:
Enviar um comentário