segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O melhor candidato às presidenciais

                                   
«A 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades fundamentais, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do País. A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, da garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um País mais livre, mais justo e mais fraterno».
São estes os termos do preâmbulo da nossa Constituição, aprovada em 2 de Abril de 1976, a qual e mesmo depois das várias alterações entretanto ocorridas, mantém os princípios essenciais que ainda hoje vigoram, tornando-a na mais progressista a nível europeu.
Emanando do seu conteúdo, surge a figura constitucional do Presidente da República que, representando a República Portuguesa é, por definição, o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas e, por inerência, é o Comandante Supremo das Forças Armadas, incumbindo-lhe ainda, por juramento solene no acto de posse, defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.
Às próximas eleições presidenciais, a realizar no dia 24 de Janeiro, perfilam-se dez candidatos, número demasiado para uns e para outros perfeitamente normal, condicente com o teor da Constituição.
Independentemente da quantidade, importa ao eleitorado escolher o melhor, mediante as propostas apresentadas, propostas essas que vão desde a crítica aos partidos, considerados erradamente como todos iguais, até aos apologistas das ideias do antigamente e passando pelos defensores da manutenção da situação actual com algumas reformas para tudo ficar na mesma.
Neste contexto, destaca-se, porém, uma candidatura que apresenta a sua declaração, da qual aqui se destaca o seguinte extracto: «Esta candidatura é indissociável dum colectivo que a impulsiona e inseparável duma memória viva, duma longa história de resistência e de projecto. Contrariando pretensos determinismos e diversas fatalidades, existe uma imparável corrente de homens e de mulheres com a consciência de que a História não pode ser parada. Muitas e inúmeras mãos querem a transformação da História. Esse desassossego corresponde a um longo caminho de procura de afirmação do humano, à construção de percursos concretos de libertação. É porque reconheci, com a minha própria intervenção, que as causas e lutas de cada um, por mais generosas e empenhadas que sejam, ganham mais força e sentido material quando partilhadas colectivamente, que aqui cheguei a este espaço de luta comum»,

São motivações do candidato Edgar Silva, apoiado pelo PCP, apoio esse que ele considera uma mais-valia, face ao historial do referido partido, mas também à consonância de ideias relativamente à defesa da nossa Constituição e aos valores do 25 de Abril, o que torna esta candidatura diferente de todas as outras,      

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