Movimento de Utentes dos Serviços Públicos-MUSP
À Comunicação Social
O governo pretende encerrar mais 439 escolas com menos de 21 alunos,
para além das 530 já encerradas desde 2012 e no prosseguimento dum processo
iniciado em 2002 com os anteriores governos, ou seja, PS, PSD e CDS
contribuíram até ao presente momento para o fecho de mais de 6500 escolas do 1º
ciclo do Ensino Básico, situação que constitui um ataque à Escola Pública e à
destruição da mesma.
Este encerramento faz parte do objetivo de privatização da Escola Pública,
pois é acompanhado pelo aumento de licenciamentos para novos colégios privados
financiados pelo Estado e integra-se no plano mais geral de eliminar serviços
de proximidade, à revelia das realidades concretas dos territórios e sem
atender aos objetivos fundamentais de desenvolvimento social e económico do
País e das suas respetivas regiões, como devia ser obrigação do governo.
A região norte é a mais atingida e o distrito do Porto com maior
incidência nas áreas do Grande Porto e Vale do Sousa e Baixo Tâmega já no
interior.
Por outro lado, os professores têm sido maltratados nas suas funções
com os concursos a gerar injustiças com sucessivas mudanças de regras para
pior, tudo isto e em conjunto afastando a Escola do conceito de desenvolvimento
integral das pessoas para dar lugar à primazia dos mercados e contrariando o
que está consagrado na Constituição da República.
Em Baião está previsto encerrar as escolas de Barreiro, Cimo de Vila, Igreja Viariz, Ladoeiro, Loivos da Ribeira e Escola Básica da Rua.
05/06/2014
MUSP- Movimento de Utentes dos Serviços Públicos
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