quinta-feira, 5 de junho de 2014

A destruição da Escola Pública




 Movimento de Utentes dos Serviços Públicos-MUSP


À Comunicação Social




O governo pretende encerrar mais 439 escolas com menos de 21 alunos, para além das 530 já encerradas desde 2012 e no prosseguimento dum processo iniciado em 2002 com os anteriores governos, ou seja, PS, PSD e CDS contribuíram até ao presente momento para o fecho de mais de 6500 escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, situação que constitui um ataque à Escola Pública e à destruição da mesma.

Este encerramento faz parte do objetivo de privatização da Escola Pública, pois é acompanhado pelo aumento de licenciamentos para novos colégios privados financiados pelo Estado e integra-se no plano mais geral de eliminar serviços de proximidade, à revelia das realidades concretas dos territórios e sem atender aos objetivos fundamentais de desenvolvimento social e económico do País e das suas respetivas regiões, como devia ser obrigação do governo.

A região norte é a mais atingida e o distrito do Porto com maior incidência nas áreas do Grande Porto e Vale do Sousa e Baixo Tâmega já no interior.

Por outro lado, os professores têm sido maltratados nas suas funções com os concursos a gerar injustiças com sucessivas mudanças de regras para pior, tudo isto e em conjunto afastando a Escola do conceito de desenvolvimento integral das pessoas para dar lugar à primazia dos mercados e contrariando o que está consagrado na Constituição da República.

Em Baião está previsto encerrar as escolas de Barreiro, Cimo de Vila, Igreja Viariz, Ladoeiro, Loivos da Ribeira e Escola Básica da Rua.

05/06/2014

MUSP- Movimento de Utentes dos Serviços Públicos

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