quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A desinformação continua na moda

Sobre a notícia do «Público»
a propósito do BES/Novo Banco e a Festa do «Avante!»

A notícia hoje divulgada pelo jornal «Público» sobre alegados donativos do BES/Novo Banco
à Festa do «Avante!» constitui uma peça para tentar atribuir ao PCP práticas e
procedimentos que em absoluto rejeita. Face às insinuações subjacentes ao artigo o PCP
esclarece que:
- A Festa do «Avante!» tem com o BES/Novo Banco uma relação comercial que tem como
principal elemento a titularidade de uma conta bancária onde são depositadas e
movimentadas as receitas da Festa, cujas vantagens para a referida entidade por si só
justificaria que não acrescessem encargos para a Festa decorrentes de serviços associados,
como o transporte de valores, a instalação de meios de pagamento automático, de realização
de depósitos e de levantamento de dinheiro.
- É falso que a Festa do «Avante!» tenha solicitado ou obtido qualquer apoio ou donativo
financeiro do BES/Novo Banco. A relação que a Festa do «Avante!» detém com o referido
banco é estritamente de natureza comercial, como cliente que detém uma conta de
importância significativa a que se associa a contratação dos serviços mencionados, nas
condições apresentadas pela própria instituição. Sendo totalmente alheio à forma como essa
entidade classifica a contabilização dos serviços contratados, o PCP rejeita e considera
totalmente abusiva qualquer assumpção do conceito de donativo nesta relação comercial.
- É, aliás, de sublinhar que apesar da importância da conta que a Festa do «Avante!» tem no
BES/Novo Banco, os serviços que lhe estão associados tenham representado um encargo
para a Festa de mais de 20 mil euros no ano presente que serão inscritos como despesa nas
contas, a enviar ao Tribunal Constitucional. Ao contrário do que é sugerido, na relação
comercial com o BES/Novo Banco ou qualquer entidade a que a Festa do «Avante!» contrata
serviços, são estas que efectivamente têm proveito na relação estabelecida.
Aos que não desistem de procurar envolver o PCP em práticas que hoje proliferam no País, o
PCP não só repudia essas manobras como reafirma a sua absoluta independência face ao
poder económico e a sua reconhecida atitude de honestidade e isenção que nenhuma
operação mistificatória conseguirá pôr em causa.
11.12.2014
Gabinete de Imprensa do PCP

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