quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Comunicado à imprensa

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Direcção da SubRegião do Vale do Sousa e Baixo Tâmega
Praceta 25 de Abril, Edif. Ribeiros, Loja FR AH  4560637
PENAFIEL  Tel./Fax 255 213 023  Email: dvsbt.pcp@gmail.com
                                                     NOTA DE IMPRENSA
DIRECÇÃO DA SUB‐REGIÃO DO VALE DO SOUSA E BAIXO TÂMEGA
DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (Direcção do VSBT do PCP)

Acção do PCP: dar resposta aos problemas e aspirações mais urgentes dos trabalhadores e do povo
O PCP realizou, hoje, dia 5, uma acção de contacto com a população de Penafiel. A acção assinala a pesada derrota que PSD e CDS sofreram, alertando para as manobras para que estes se perpetuem no governo, e à luta por um nova política para o País, apresentando as soluções e propostas do PCP. Estes resultados eleitorais confirmam o desejo de mudança de política referido por muitos dos penafidelenses por nós contactados.
No folheto distribuído, assinala‐se a perda do PSD e CDS de, além da maioria, 700 mil votos, 12 pontos percentuais e 25 deputados, não tendo hoje legitimidade política para, por si só, continuarem a governar. As eleições legislativas – em que não foi votado o primeiro‐ministro mas sim 230 deputados – criaram na Assembleia da República um novo quadro político que expressa a vontade do povo português de afastar o PSD/CDS do governo e pôr um ponto final na sua política.
Por outro lado, o progresso eleitoral da CDU – maior percentagem, mais votos e mais deputados – criou melhores condições para a luta por uma política patriótica e de esquerda, para a defesa dos trabalhadores e do povo, para a afirmação de um país soberano e independente. No Vale do Sousa e Baixo Tâmega – Amarante, Baião,Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel– a
CDU cresceu de 8871 para 10013 votos, em que o crescimento foi verificado em todos os Concelhos, o que expressa a elevação da confiança que a população deposita na CDU.
Assinala‐se que hoje está claro: PSD e CDS estão condenados a ver derrotada no dia 10 de Novembro a ambição de prosseguir a sua política de saque do povo e do país. PSD e CDS foram derrotados pela luta e pelo voto. Dia 10 o seu governo agora formado e o respectivo programa, como o PCP afirmou na primeira hora, deverão ser rejeitados na Assembleia da República.
Como o PCP tem afirmado, as profundas alterações ditadas pelas eleições têm de ter consequências, no plano político e institucional. A situação dos trabalhadores, do povo e do País exigem medidas que, não podendo ser isoladas de eixos e políticas de fundo, têm obrigatoriamente de dar resposta urgente a milhões de portugueses, às aspirações de vastas camadas da população, vítimas da política de exploração e
empobrecimento dos últimos anos.
Assim o PCP propõe:
No imediato: valorização dos salários, pensões e reformas, com devolução do que foi roubado; aumento do Salário Mínimo Nacional para 600 euros em 2016; defesa da contratação colectiva e reposição dos direitos individuais e colectivos retirados nas sucessivas revisões do código de trabalho; combate à precariedade; acesso à saúde e à educação; política fiscal justa que reduza os impostos sobre os trabalhadores e o povo
e tribute fortemente lucros e dividendos do grande capital; financiamento da Segurança Social; reposição da protecção e dos apoios sociais perdidos em 2010; reversão das privatizações, designadamente nos transportes; revogação das alterações à Lei da IVG.
Promover o crescimento económico, o emprego e a produção nacional, garantir as funções sociais do Estado e os serviços públicos, afirmar a soberania, são objectivos fundamentais de uma política que se proponha inverter o rumo de declínio económico e retrocesso social. Objectivos inseparáveis de opções essenciais, como a recuperação do controlo público de sectores estratégicos ou a renegociação da dívida ‐ condições indispensáveis ao desenvolvimento do País ‐ ou a resposta a outros constrangimentos
externos.
A composição da Assembleia da República comporta uma oportunidade para uma nova política em conformidade com a Constituição e constitui uma base suficiente para a possibilidade de novas soluções de governo. Há uma maioria de deputados que constituem condição bastante para a formação de um governo de iniciativa do PS, para a apresentação do seu programa, para a sua entrada em funções e para a adopção de uma política que assegure uma solução duradoura.
É neste quadro que o PCP está a trabalhar e a intervir, e a discutir com o PS, para assegurar as respostas e soluções que dêem expressão à aspiração dos trabalhadores e do povo a uma vida melhor.
O PCP reafirma ainda, nesta acção, que não faltará com a sua intervenção na hora de garantir todas as medidas favoráveis ao povo português, que garantam a elevação da suas condições de vida, que combatam as injustiças, a exploração e o empobrecimento.

Penafiel, 5 de Novembro de 2015

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Direcção da SubRegião do Vale do Sousa e Baixo Tâmega

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