terça-feira, 7 de junho de 2016

Mensagem aos dirigentes da União Europeia

    Senhor Juncker, Sr. Draghi e companhia,
Façam um esforço por ouvir com atenção o que aqui vos diremos.
A luta dos trabalhadores e do povo português derrotou o governo que aplicou diligentemente as vossas orientações. Condenou as vossas políticas.
A luta dos trabalhadores e do povo português travou um caminho contrário à marcha da História.
Lutámos e conseguimos: a eliminação dos cortes salariais na Administração Pública; o aumento do salário mínimo nacional; a redução de taxas moderadoras na saúde, o reforço das prestações sociais, com o aumento dos abonos de família, Complemento Solidário para Idosos e Rendimento Social de Inserção; o descongelamento das pensões; a eliminação da sobretaxa do IRS sobre os trabalhadores em geral; a gratuitidade progressiva dos manuais escolares; entre várias outras medidas. E na semana passada, foi reposto o horário das 35 horas na Administração Pública.
Tudo isto é pouco, apesar de importante. Falta muito mais. E vamos conseguir muito mais.
Sr. Juncker: a França é a França, pois é. Mas Portugal é Portugal. Um país com mais de oitocentos anos de história e com um povo zeloso da sua independência.
Será ele a escrever por suas mãos o seu destino.
(Ponham as barbas de molho.)
                             Sobre as interferências da União Europeia em Portugal

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