sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Contra a privatização dos Transportes Públicos



 












A política de transportes do atual Governo PSD/CDS-PP tem seguido três eixos fundamentais:

Primeiro: Transformar serviços públicos em negócios privados, não ao serviço do povo e do país mas ao serviço dos interesses dos grupos económicos.

Segundo: Penalizar de forma brutal os trabalhadores e os utentes das empresas do sector – com aumentos de preços, encerramento de serviços, cortes salariais, congelamentos de carreiras, ataques aos direitos, perseguições e represálias.

Terceiro: Sacrificar sectores decisivos para a vida das pessoas, estratégicos para a economia, vitais para a gestão dos recursos do país (energéticos, ambientais) – e para a própria soberania nacional!

O governo aprovou o “quadro jurídico” que abre a porta às novas PPPs – apresentadas como “subconcessões” – nos transportes públicos de Lisboa, com a Carris e o Metropolitano de Lisboa na mira e a Transtejo/Soflusa na calha.
No Porto, avança já há mais tempo (com uma total falta de transparência) o processo no mesmo sentido em relação à STCP e Metro do Porto.
A experiência desastrosa para o interesse público que se verifica há anos na Metro do Porto – uma PPP lançada por uma empresa pública, às ordens do Governo, com passivos brutais para o Estado e lucros garantidos para os grupos económicos – é o mesmíssimo modelo que querem eternizar naquela empresa e agora impor e aplicar na STCP, na Carris no Metro de Lisboa.
Quando países como o Reino Unido aprendem com os erros e recuam nas medidas tomadas há anos atrás, é o Governo português a querer seguir essa mesma receita de desastre.

MUSP-Movimento de Utentes dos Serviços Públicos

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