A política de transportes do atual
Governo PSD/CDS-PP tem seguido três eixos fundamentais:
Primeiro: Transformar serviços públicos
em negócios privados, não ao serviço do povo e do país mas ao serviço dos
interesses dos grupos económicos.
Segundo: Penalizar de forma brutal os
trabalhadores e os utentes das empresas do sector – com aumentos de preços,
encerramento de serviços, cortes salariais, congelamentos de carreiras, ataques
aos direitos, perseguições e represálias.
Terceiro: Sacrificar sectores decisivos
para a vida das pessoas, estratégicos para a economia, vitais para a gestão dos
recursos do país (energéticos, ambientais) – e para a própria soberania
nacional!
O governo aprovou o “quadro jurídico”
que abre a porta às novas PPPs – apresentadas como “subconcessões” – nos
transportes públicos de Lisboa, com a Carris e o Metropolitano de Lisboa na
mira e a Transtejo/Soflusa na calha.
No Porto, avança já há mais tempo (com
uma total falta de transparência) o processo no mesmo sentido em relação à STCP
e Metro do Porto.
A
experiência desastrosa para o interesse público que se verifica há anos na
Metro do Porto – uma PPP lançada por uma empresa pública, às ordens do Governo,
com passivos brutais para o Estado e lucros garantidos para os grupos
económicos – é o mesmíssimo modelo que querem eternizar naquela empresa e agora
impor e aplicar na STCP, na Carris no Metro de Lisboa.
Quando países como o Reino Unido aprendem com os erros e recuam nas medidas tomadas há anos atrás, é o Governo português a querer seguir essa mesma receita de desastre.
Quando países como o Reino Unido aprendem com os erros e recuam nas medidas tomadas há anos atrás, é o Governo português a querer seguir essa mesma receita de desastre.
MUSP-Movimento
de Utentes dos Serviços Públicos
Sem comentários:
Enviar um comentário